Em 2016, nem todos os tomaticultores gastarão R$ 100 mil/hectare para produzir o fruto, já que esse valor vai depender da região, da tecnologia do investimento e do grupo de insumos utilizados. O fato é que todas as praças produtoras de tomate registraram aumento significativo nos gastos com a cultura, especialmente a partir de 2015. A razão principal, sem dúvida, é o impacto do dólar sobre os valores dos insumos. Maiores gastos com energia e financiamento também fizeram a conta subir. Além disso, o clima neste semestre não amenizou a elevação dos custos. Em parte das regiões, chuvas em excesso ampliaram os gastos com fungicidas e, em alguns casos, com fertilizantes, por conta da lixiviação dos nutrientes no solo. Outro ponto importante é a mão de obra. Apesar de a crise ter ampliado a oferta de trabalhadores, o pagamento no campo tem como base o salário mínimo, que, por sua vez, é reajustado anualmente.
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Fonte: Hortifruti/Cepea