As regiões nordestinas (Vale do São Francisco e Irecê) são as que tiveram menores preços nesta semana frente às praças que estão colhendo no momento. O motivo é que com a intensificação da safra de São Paulo e do Cerrado, o Nordeste deixou de enviar parte da produção a outros mercados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Devido à maior distância, as praças nordestinas acabam ficando menos competitivas nesses mercados. Alguns produtores declararam que estão deixando as cebolas nas lavouras, uma vez que, com a queda dos preços, já não está compensando colher. Apesar da área com cebola não aumentar neste segundo semestre frente ao mesmo período de 2015, há uma maior concentração da colheita em julho e agosto, o que, somada à maior produtividade, vem refletindo em menores cotações. A expectativa é que entre setembro e outubro os preços possam reagir, caso não haja acúmulo da cebola colhida em agosto para ser vendida nos meses seguintes.