A crise instalada no País está mexendo até mesmo com as grandes faixas da pirâmide socioeconômica. Com o emprego e queda da renda das famílias, analistas econômicos apontam que muitos brasileiros que haviam migrado para a nova classe média estão retornando para a classe “D”. Esse cenário preocupa o setor de frutas e hortaliças, que escoa principalmente para brasileiros da classe “C” boa parte da sua produção.
Uma diminuição na renda dessas famílias tende a reduzir o consumo de hortifrutis. No final de 2015, a classe “C” passou de 56,6% das famílias brasileiras para 54,6%, e a classe “D”, que correspondia a 16,1% da população, aumentou para 18,9%. As classes mais ricas também encolheram. A classe “A” diminuiu em 0,5 ponto percentual e a classe “B”, em 1 p.p., segundo análises do Departamento de Estudos Econômicos do Banco Bradesco, baseadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua com dados até 2014 e na Pesquisa Mensal de Empregos (PME), do IBGE. Para alguns analistas, não é descartado que a classe “C” volte a representar menos da metade da população brasileira nos próximos anos.
Fonte: Pnad/PME
Na edição de abril, a HF Brasil se aprofundou mais no assunto e analisou os efeitos da crise econômica brasileira no setor de HF. Leia a matéria completa em https://www.hfbrasil.org.br/br/revista.aspx.
Fonte: Hortifruti/Cepea