As regiões produtoras de maçã de Fraiburgo (SC) e Vacaria (RS) começaram a colher e a comercializar a gala da safra 2015/16 em janeiro. Embora 2016 seja um ano de preocupação para o setor, com possível queda na produção, os primeiros relatos são de frutas de boa qualidade. Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, as perdas no campo podem variar de 5% até 15% dependendo da propriedade e/ou região produtora – produtores deverão ter um balanço mais preciso do volume total depois de finalizada a colheita, em maio. A quebra de safra deve ser resultado das frequentes chuvas e de granizo em algumas regiões durante a florada e o desenvolvimento da fruta. Além disso, não há previsão de grandes investimentos em aumento ou renovação de áreas, que devem ocorrer apenas quando a produção de mudas e o acesso ao crédito rural se normalizar. Em relação ao mercado, as maçãs nacionais poderão ter menor concorrência das importadas, tendo em vista que o dólar deve continuar em patamares elevados, limitando as compras do exterior.
Fonte: Hortifruti/Cepea