Piracicaba, 27 – Os preços do tomate, que vinham em baixa desde julho, apresentaram significativa alta na parcial de outubro (até 25). A média de comercialização foi de R$ 59,70/cx, valor 55% maior em comparação à média do mês de setembro.
A safra de rasteiro quase no final e a desaceleração da colheita nas praças da primeira parte da safra de inverno foram as principais razões da alta. A oferta nacional estava baixa, principalmente durante a primeira quinzena do mês, quando as atividades nas regiões da segunda parte de inverno ainda não tinham ganhado força. A partir da terceira semana de outubro, o volume de frutos comercializados aumentou de forma expressiva em praças como Sumaré (SP), e a expectativa é que se mantenha assim pelas próximas semanas.
Quanto ao clima, voltou a chover no centro-sul do País, após um período de seca. As precipitações recentes, apesar de ajudarem na recuperação dos reservatórios, já causaram alguns problemas, mas por enquanto, os danos são pequenos.
Em Sumaré, há relatos de bacterioses, aumento de acidez e surgimento de manchas em frutos. Em Araguari (MG), que já está em menor ritmo de colheita, as chuvas em outubro também prejudicaram a qualidade dos tomates. Em relação à safra de verão 2022/23, Reserva (PR), que se aproxima do início da colheita, sofreu com o abortamento de flores nas primeiras pencas formadas – em virtude de consequências das baixas temperaturas e chuvas que predominaram até o início desse mês no Sul do País.
Fonte: hfbrasil.org.br