Piracicaba, 25 – Ao contrário de anos anteriores, o transplantio de tomate rasteiro para indústria se iniciou mais tarde, em março, para evitar o clima muito quente e úmido dos primeiros meses de 2018. As últimas mudas de tomate foram transplantadas entre junho e julho, como de costume. As atividades de colheita, por sua vez, começaram no mês passado e a previsão é de que, até o final de agosto, 85% da produção tenha sido colhida.
A produtividade vem sendo boa, assim como em 2017, e a expectativa é de que os patamares médios possam chegar aos mesmos níveis do ano passado em Goiás e no Norte de Minas Gerais, já que não há precipitações em excesso. Se os dados realmente se consolidarem, mesmo com a redução de área cultivada neste ano, bons níveis de estoque devem ocorrer em 2019 – freando um possível aumento de área e de importações para o próximo ano.
No primeiro semestre de 2018, o volume de polpa importado, de acordo com dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), foi de 13,6 mil toneladas, 20% menor que no ano passado (16,9 mil toneladas). Além de elevados estoques, este recuo também está relacionado à alta do dólar neste ano.
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex