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Tomate
Outubro 8, 2024
TOMATE/CEPEA: Itaocara e Ubá caminham para o fim da safra, com bons resultados no campo
Produtividade na região fluminense chegou a 600 cxs/mil plantas na safra

Por Fernanda Furtado, Guilherme Abdalla e João Paulo Deleo
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Piracicaba, 8 - Itaocara e São José de Ubá (RJ) vêm apresentando boa produtividade nesta safra de inverno. Produtores da região cultivaram variedades resistentes ao geminivírus, o que evitou que ambas as localidades tivessem danos significativos em função de mosca-branca, como ocorreu no início da temporada em muitas outras praças produtoras do Brasil. Em função do bom desenvolvimento que as plantas apresentam até o momento, a produtividade varia de 450 a 600 cxs/mil plantas. No mesmo período do ano anterior, o rendimento ficou entre 150 a 400 cxs/mil plantas – o limitante naquela safra foi a alta incidência de bactérias foliares, que causam diminuição da taxa fotossintética e, consequentemente, afetam o desenvolvimento e crescimento dos frutos. Neste ano, produtores investiram em materiais resistentes, o que impediram a recorrência do problema. Alguns produtores nesta temporada não realizaram a divisão entre os plantios, assim, não houve separação entre o plantio do “cedo” e do “tarde”. Contudo, o número de plantas foi mantido e o transplantio, que geralmente é feito entre julho e outubro, foi realizado entre julho e agosto.

Com a pouca chuva em 2024, e o menor nível dos reservatórios, o manejo hídrico foi mais racionalizado, o que, inclusive, contribuiu para o bom rendimento no campo, já que não chegou a haver déficit hídrico expressivo. Como a safra de inverno caminha para o encerramento, que deve ocorrer ao final deste mês, é esperado que as reservas hídricas que restam atendam a demanda da cultura. Dentre os segmentos cultivados, Itaocara e São José de Ubá se destacam na produção de tomate salada longa vida, representando 70% dos frutos, enquanto o tomate italiano está em torno de 30%. Essas localidades ainda não possuem grande adesão por mudas enxertadas para o plantio em campo aberto, sendo estimado apenas 3% de adoção. Essa realidade provavelmente será mudada nos próximos anos, dado o bom desempenho em algumas lavouras que utilizam a tecnologia vem apresentando, de acordo com técnicos locais. Já no cultivo protegido (que representa menos que 1% da área total cultivada na região fluminense), 95% das mudas são enxertadas.

Fonte: Hfbrasil.org.br

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