Piracicaba, 09 – O encerramento da tomaticultura de 2017 foi prejudicado pelo clima adverso em algumas regiões. No Sudeste, principalmente em Itapeva (SP), os tomates ficaram manchados, devido ao excesso de chuvas – fator que impactou os preços e a comercialização, além de desacelerar a atividade de colheita por alguns dias.
Já na região Sul, o clima foi favorável para o transplantio. Porém, as baixas temperaturas, no final de dezembro, dificultaram a maturação e, consequentemente, produtores tiveram que adiar o início da safra de verão no município de Caçador (SC). Ainda que chuvas também tenham sido registradas nesta região, a intensidade foi menor.
CENÁRIO POSITIVO – Entre os dias 1º e 09 de janeiro, com a safra de inverno já finalizada, com menor ritmo de maturação dos frutos e com elevado percentual de descarte, a oferta de tomate se reduziu no País. Assim, o 3A foi comercializado à média de R$ 58,89/cx, na Ceagesp.
Quando comparada às primeiras semanas de 2017, a alta das cotações é de 148%. Naquele período, vale lembrar, o fruto foi vendido na média de R$ 23,71/cx. O maior patamar de preços neste ano confirma as expectativas de redução de área para a safra de verão 2017/18.
Fonte: hfbrasil.org.br