Piracicaba, 13 – A primeira parte da safra de inverno, que ocorreu de março a outubro, foi marcada por preços médios (ponderados pelo calendário de colheita e classificação), de R$ 49,27/cx. Estes, por sua vez, foram 77% superiores às estimativas de custos de produção (de R$ 27,81/cx) do período.
Apesar da queda das cotações nos últimos meses (setembro e outubro), a porcentagem de tomates colhidos nesta época (das lavouras da primeira parte da safra) foi baixa, totalizando apenas 12%. Vale destacar que o preço médio do tomate salada 2A, durante toda a safra, foi de R$ 54,59/cx.
Mogi Guaçu (SP), uma das principais praças produtoras da temporada, encerrou a colheita no final de setembro – quando já havia pouca produção. Com isso, a praça ofertou o maior volume nos meses de preços mais altos. Na média, os produtores desta região comercializaram seus tomates a quase o dobro dos custos de produção. A praça de Venda Nova do Imigrante (ES), por sua vez, fechou com rentabilidade positiva, em cerca de 53,47%, uma vez que a colheita se estendeu até o final de outubro.
A segunda parte da safra, que deve se encerrar em dezembro, vem registrando aumento da produtividade e boa qualidade dos tomates. Em Sumaré (SP), por exemplo, a produtividade média está em de 387,5 cxs/ mil pés, uma vez que o controle das traças está mais efetivo, devido ao início do período chuvoso.
Fonte: hfbrasil.org.br