Piracicaba, 15 – A primeira parte da safra de inverno, que se iniciou no final de março, atingiu mais da metade da colheita total em junho. No início da temporada, entre março e abril, as cotações médias (ponderadas por classificação) ficaram em R$ 46,02/cx, valor 46% acima dos custos estimados no período. Naquela ocasião, a colheita alcançou 17% do volume total da safra.
Em maio, com a intensificação das atividades de campo, os preços recuaram, ficando à média de R$ 34,83/cx – e, ainda que estreita, a rentabilidade também esteve positiva. Já em junho, com o avanço do ciclo das plantas no campo e as temperaturas mais altas, a maturação do fruto se acelerou e a produtividade aumentou em 17% frente a maio, intensificando a oferta. Os preços, por sua vez, recuaram 35% em relação ao mês anterior, fechando à média de R$ 22,49/cx – valor 19% abaixo das estimativas de custos de produção.
Neste mês de julho, a expectativa é que os preços superem os de junho, devido à previsão de temperaturas mais baixas, que devem desacelerar a maturação dos frutos. Além disso, a área colhida começa a se reduzir mais significativamente neste período, já que corresponde ao cultivo realizado após o início da quarentena.
Fonte: hfbrasil.org.br