Piracicaba, 13 – Na parcial de dezembro (até o dia 10), o preço médio do tomate salada AA ao produtor esteve em 49,49/cx (ponderado por classificação), valor 25,9% abaixo do de novembro e 22,4% acima das estimativas de custos de produção. Neste último mês de 2021, as praças de inverno seguem para o final da colheita, com poucos produtores ainda ofertando.
Em Sumaré (SP) e Araguari (MG), por exemplo, os tomates que ainda restam nas lavouras apresentam menor qualidade, típico deste período, em que os ponteiros são maioria – os quais, em grande parte, apresentaram problemas causados pelas chuvas. Além disso, o calor nas primeiras semanas de dezembro colaborou com a maturação dos frutos, quando se observou aumento na oferta de tomates maduros.
Agora, as praças de verão apresentam aceleração gradativa no ritmo de colheita. Venda Nova do Imigrante (ES) está com boa parte das lavouras formadas e sua colheita tem sido um pouco mais acelerada em relação às outras praças. Produtores capixabas relatam, porém, algumas perdas em decorrência das precipitações em maior volume.
Na região de Itapeva (SP), por sua vez, o tomate salada começou a ser colhido em quantidade expressiva nos primeiros dias de dezembro, com um pequeno atraso em relação a anos anteriores – decorrente de dificuldades na formação das lavouras no início do ciclo, após as geadas. Já em Nova Friburgo (RJ) e Caxias do Sul (RS), a maior parte dos tomates também começa a ser colhida neste mês. Em ambas as praças, a qualidade das lavouras segue positiva, mas produtores da região gaúcha seguem atentos ao aumento da incidência de traça, principalmente nos lotes do cedo.
Por fim, na região produtora de Caçador (SC), que tem grande participação nacional, as lavouras estão formando suas primeiras pencas de tomate, cuja colheita deve se iniciar nas primeiras semanas de 2022.
Fonte: hfbrasil.org.br