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Piracicaba, 13 - Em Nova Friburgo (RJ), os semeios de tomate referentes à safra de verão 2024/25 se iniciaram levemente em junho e se intensificaram em outubro em lavouras onde são utilizadas mudas enxertadas. Os produtores que não utilizam a tecnologia, realizam o transplantio um pouco mais tarde, por volta de novembro e dezembro. A razão desta diferença ocorre devido ao maior ciclo da planta enxertada. O clima esteve favorável em Nova Friburgo durante o desenvolvimento da cultura nessa temporada, com temperaturas dentro da faixa ideal para o cultivo de tomates, variando de 22°C a 26°C durante o dia. A fitossanidade está em boas condições devido à ausência de pragas, e a razão é justificada por um bom controle fitossanitário e temperaturas mais amenas. Contudo, até o início de outubro, os produtores estavam preocupados em relação à disponibilidade de água para a irrigação (sistema de aspersão), que depende da água de riachos/nascentes, porém com as chuvas mais frequentes a partir desse mês, esse não deve ser um problema na safra. A estiagem durou de agosto até o meio de outubro, pressionando os tomaticultores a racionalizar o uso d’água. O transtorno não chegou a causar danos na produtividade, mas pode desalinhar o calendário de colheita. A perspectiva é de que haja aumento no cultivo protegido em 6% em relação à safra anterior – a maior adesão é justificada pelos que a fazem, sobretudo com fim de reduzir os danos causados por chuvas, comuns no verão em Nova Friburgo. Na contramão da tendência nacional, acredita-se que haverá redução do uso de mudas enxertadas, frente a safra passada. A razão de acordo com colaboradores locais, foi a contaminação de uma parcela de tais mudas, em viveiros, na safra anterior. Estima-se que a queda pode ser de 65% para até 50%.
Fonte: Hfbrasil.org.br
