Os tempos são difíceis. Retração da economia, inflação e desemprego em alta e, perpassando tudo isso, uma instabilidade política que há tempos o brasileiro não presenciava. Os reflexos negativos são fortes no bolso das famílias e se irradiam para todos os setores com os quais se relacionam.
O pior é que não há sinalização de uma recuperação rápida. Economistas apontam que somente após 2018 a economia brasileira pode voltar a crescer de forma mais consistente (veja gráfico abaixo). Para 2017, a aposta é de que o Produto Interno Bruto (PIB), que mede o total de bens e serviços gerados no País, ainda fique estagnado.
TAXA DE DESEMPREGO PODE ALCANÇAR “DOIS” DÍGITOS
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) têm mostrado o aumento da taxa de desemprego, que pode voltar aos níveis anteriores à fase áurea do governo Lula. Para alguns analistas, em 2016, o desemprego pode atingir novamente a casa de dois dígitos, ou seja, atingir os 10% da população economicamente ativa, algo não visto desde 2006, conforme apontado pelo Banco Itaú BBA em seu relatório de fevereiro. No segundo mês do ano, a taxa de desemprego já estava em 9,5% (IBGE).
A equipe Hortifruti/Cepea se aprofundou mais no assunto e analisou o poder de compra do consumidor diante da recessão econômica brasileira e o quanto isso pode afetar no setor de HF. Leia a matéria completa em https://www.hfbrasil.org.br/br/revista.aspx.