Ver fotos
Piracicaba, 10 - O ano de 2024 terminou com uma demanda por uva inferior ao esperado para as festividades, o que gerou questionamentos entre os agentes sobre as reais razões desse desempenho, podendo o alto preço da fruta ser um dos motivos. De acordo com produtores do Vale do São Francisco (PE/BA) consultados pelo Hortifrúti/Cepea, o maior volume de uvas foi negociado entre os dias 10 e 20/12, período, ao menos, em que foi garantida a movimentação de boa parte dos estoques do mercado interno, já que oferta esteve controlada.
Durante a semana do Natal, a baixa oferta de uvas brancas sem semente elevou suas cotações, enquanto o maior volume concentrado de negras sem semente resultou em desvalorização. Nesta semana (06 a 10/01), por sua vez, os valores de venda de ambas as variedades caíram. No período, o preço médio das uvas sem semente Cat 1 foi de R$ 16,60/kg para a variedade branca e de R$ 11,45/kg para a negra embalada, representando quedas de 5,8% e 2,6%, respectivamente, em comparação à semana anterior. Isso porque houve relatos de um mercado enfraquecido no momento.
Quanto às condições climáticas, produtores seguem atentos às chuvas recorrentes, que, por enquanto, têm sido pontuais e não têm tido grande impacto. Entretanto, há previsão de aumento no índice pluviométrico a partir da próxima semana no Vale do São Francisco, o que pode ocasionar danos aos parreirais e favorecer a proliferação de doenças fúngicas. Esses fatores, em 2024, impactaram negativamente os ciclos fisiológicos das plantas, resultando em uma quebra significativa na produtividade.
Fonte: hfbrasil.org.br
