Piracicaba, 13 – As exportações brasileiras de uva de mesa estão desaceleradas desde junho, cenário usual para este período. Após o fechamento da janela de envios do primeiro semestre, os embarques voltam a ser o foco somente em meados de setembro, com a abertura da janela do segundo semestre. Apesar do baixo volume enviado, a quantidade continua bem acima da média para esta época: em agosto, houve crescimento de 54% nos embarques em relação ao mesmo mês de 2020, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
A previsão é de que os envios se intensifiquem já nos próximos dias – e, apesar das expectativas positivas quanto à rentabilidade (dada a valorização do dólar e do euro frente ao Real), há preocupações quanto ao impacto dos gastos logísticos, diante da escassez de contêineres e do aumento no valor do frete marítimo. No caso dos contêineres, exportadores consultados pelo Hortifruti/Cepea relatam que, além da alta demanda, o problema está na necessidade de pagar pelo retorno desses itens sem carga, o que não seria necessário, caso houvesse a utilização de frete de retorno.
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex