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Outubro 2, 2024
HORTIFRÚTI/CEPEA: Bioinsumos em alta
Os hortifrútis estão entre as 10 culturas que mais utilizam os bioinsumos.

Por Hortifrúti Brasil
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Piracicaba, 2 - O mercado global de bioinsumos – incluindo os produtos comerciais de controle, inoculantes, bioestimulantes e solubilizadores – representou entre US$ 13 e 15 bilhões em 2023, segundo a consultoria Blink para a Croplife Brasil, em relatório publicado em junho de 2024 (“Bioinsumos no Brasil”) – dados referentes à safra 2023/24.  Isso representa avanço de 15% frente ao ano anterior, e a perspectiva é de um crescimento global de 13 a 14% ao ano até 2032, podendo alcançar faturamento de US$ 45 bilhões.

Ainda de acordo com a Blink/Croplife Brasil, o Brasil é um dos maiores players mundiais do mercado de bioinsumos. Os produtos biológicos agrícolas movimentaram cerca R$ 5 bilhões em 2023 no País, crescendo a uma taxa média anual de 21% nos últimos três anos, percentual quatro vezes maior do que o mundial para o período. De acordo com um estudo da S&P Global, também para a Croplife Brasil, publicado no Sumário Executivo Biodefensivos e referente à safra 2021/22, o mercado de bioinsumos nacional pode movimentar R$ 17 bilhões até 2030, demonstrando que as perspectivas são de avanço constante para o setor.

Dados do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) apontam que, em 2023, cerca de 50 milhões de hectares no Brasil foram cultivados utilizando algum tipo de bioinsumo, sendo os biodefensivos e biofertilizantes os mais empregados. E, por isso, o registro desses produtos “bio” no Mapa aumentaram nos últimos anos. Enquanto apenas quatro produtos foram aprovados em 2010, o número de registros passou para 34 em 2023, com destaque para 2022, quando atingiu 136.

A pesquisa da Blink/Croplife Brasil também aponta que a taxa de adoção do uso de bioinsumos foi de 23% da área total da temporada 2023/24 (a taxa é calculada tendo-se como a área tratada com bioinsumos em relação à total plantada). Cada cultura tem um segmento de maior destaque. Os bionematicidas são mais utilizados nas culturas de algodão e soja; os bioinseticidas, nas de cana-de-açúcar e milho; os biofungicidas, nas de soja e milho; e os bionematicidas e os biofungicidas, nos de hortifrútis.

Mesmo apresentando menor área cultivada em relação às grandes commodities agrícolas, os hortifrútis estão entre as 10 culturas que mais utilizam os bioinsumos. Na safra 2023/24, a representação de cada cultura sobre o total de bioinsumos utilizados no Brasil foi: soja, com 55%; milho, com 27%; cana-de-açúcar, com 12%; algodão, café, citros e hortifrúti, com 6%, ainda de acordo com o Blink/Croplife Brasil.

Fonte: Hfbrasil.org.br

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